Declaração
(Reunião de Câmara de 24 de Outubro de 2007)
A reunião de Câmara do pretérito dia 17 de Outubro de 2007,teve u desfecho que não seria o esperado.
Efectivamente, os senhores vereadores em representação do Partido Socialista abandonaram os trabalhos, em determinada altura, alegando terem sido destratados e subsumindo este facto como um “nonsense” democrático.
Tendo a situação sido originada no seio do trabalho que a vereação desenvolve semanalmente, o executivo camarário pronuncia-se agora, pela via declarativa, solicitando que o conteúdo desta mesma declaração seja transcrito para a acta da presente reunião.
E fá-lo porque tem consciência que só o tempo esclarece os factos, dividindo-os, aliás, em duas metades.Os que têm esclarecimento e os que o não têm.
E este tem esclarecimento e é muito simples.
Os senhores vereadores não executivos assumem uma postura cândida e inocente de quem nada sabe e de quem busca a informação necessária para cumprir o “contrato” que fizeram com quem os elegeu.
Para isso utilizam amiúde a figura dos requerimentos aos quais o executivo camarário se empenha em responder de forma mais transparente, completa e exaustiva possível, pelo modo oral ou reduzida a escrito, sem ocultar o que quer que seja.
Esta é a regra.
Contudo, na reunião supracitada apresentaram um requerimento sobre o PULoulé de forma aparentemente linear e escorreita mas que, sub-repticiamente, se transforma numa peça de inegável mediocridade política, assente num mecanismo de maldade que merece toda a nossa reprovação.
E porquê?
Porque com este seu questionamento tentaram pôr em causa uma estrutura do governo local, imputando acções de encobrimento de informação ao executivo e ofendendo, por essa via , a honra de quem tem a responsabilidade democrática de conduzir os destinos da Autarquia.
Essa via torpe e provocatória de fazer política, tentando insidiosamente questionar um trabalho sério e consistente, criou na reunião em apreço uma ambiência de revolta tendo originado um diálogo num registo que, seguramente, ninguém desejava mas que as circunstâncias forçaram.
É que o executivo da Câmara Municipal não pode fazer de conta que não percebe o alcance da postura dos vereadores da oposição a qual choca de modo flagrante com qualquer princípio democrático, para além de poder interferir com princípios éticos ou morais.
Nesta linha de pensamento e acção, queremos deixar bem claro que, em todos os momentos, reagiremos contra este estilo obsessivo e de permanente desconfiança protagonizado pelos senhores vereadores representantes do PS, que enforma uma política feita de ínvios caminhos que, em bom rigor, defende que os fins pretendidos justificam qualquer meio a ser utilizado.
Loulé, 24 de Outubro de 2007
O Executivo Municipal
Seruca Emídio
José Graça
Possolo Viegas
Paulo Bernardo
(Reunião de Câmara de 24 de Outubro de 2007)
A reunião de Câmara do pretérito dia 17 de Outubro de 2007,teve u desfecho que não seria o esperado.
Efectivamente, os senhores vereadores em representação do Partido Socialista abandonaram os trabalhos, em determinada altura, alegando terem sido destratados e subsumindo este facto como um “nonsense” democrático.
Tendo a situação sido originada no seio do trabalho que a vereação desenvolve semanalmente, o executivo camarário pronuncia-se agora, pela via declarativa, solicitando que o conteúdo desta mesma declaração seja transcrito para a acta da presente reunião.
E fá-lo porque tem consciência que só o tempo esclarece os factos, dividindo-os, aliás, em duas metades.Os que têm esclarecimento e os que o não têm.
E este tem esclarecimento e é muito simples.
Os senhores vereadores não executivos assumem uma postura cândida e inocente de quem nada sabe e de quem busca a informação necessária para cumprir o “contrato” que fizeram com quem os elegeu.
Para isso utilizam amiúde a figura dos requerimentos aos quais o executivo camarário se empenha em responder de forma mais transparente, completa e exaustiva possível, pelo modo oral ou reduzida a escrito, sem ocultar o que quer que seja.
Esta é a regra.
Contudo, na reunião supracitada apresentaram um requerimento sobre o PULoulé de forma aparentemente linear e escorreita mas que, sub-repticiamente, se transforma numa peça de inegável mediocridade política, assente num mecanismo de maldade que merece toda a nossa reprovação.
E porquê?
Porque com este seu questionamento tentaram pôr em causa uma estrutura do governo local, imputando acções de encobrimento de informação ao executivo e ofendendo, por essa via , a honra de quem tem a responsabilidade democrática de conduzir os destinos da Autarquia.
Essa via torpe e provocatória de fazer política, tentando insidiosamente questionar um trabalho sério e consistente, criou na reunião em apreço uma ambiência de revolta tendo originado um diálogo num registo que, seguramente, ninguém desejava mas que as circunstâncias forçaram.
É que o executivo da Câmara Municipal não pode fazer de conta que não percebe o alcance da postura dos vereadores da oposição a qual choca de modo flagrante com qualquer princípio democrático, para além de poder interferir com princípios éticos ou morais.
Nesta linha de pensamento e acção, queremos deixar bem claro que, em todos os momentos, reagiremos contra este estilo obsessivo e de permanente desconfiança protagonizado pelos senhores vereadores representantes do PS, que enforma uma política feita de ínvios caminhos que, em bom rigor, defende que os fins pretendidos justificam qualquer meio a ser utilizado.
Loulé, 24 de Outubro de 2007
O Executivo Municipal
Seruca Emídio
José Graça
Possolo Viegas
Paulo Bernardo